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Auriflama - Segunda-feira, 20 de Outubro de 2025

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Câmara de Auriflama vota projeto que proíbe nomeação de condenados pela Lei Maria da Penha para cargos públicos

Proposta de autoria da vereadora Lourdes Maria Castro de Brito será votada nesta segunda-feira (20), às 19h, e busca reforçar a moralidade e o combate à violência contra a mulher no serviço público municipal.


Câmara de Auriflama vota projeto que proíbe nomeação de condenados pela Lei Maria da Penha para cargos públicos

A Câmara Municipal de Auriflama vota, nesta segunda-feira (20), às 19h, o Projeto de Lei nº 063/2025, de autoria da vereadora Lourdes Maria Castro de Brito, que proíbe a nomeação de pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha (Lei Federal 11.340/2006) para cargos em comissão, funções de confiança, ou cargos efetivos no âmbito da administração pública municipal.

De acordo com o texto, a proibição vale tanto para nomeações políticas quanto para ingresso em cargos públicos via concurso ou processo seletivo, e se aplica a pessoas com sentença condenatória transitada em julgado por crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. A restrição permanece até o cumprimento integral da pena e a declaração judicial de sua extinção.

Na justificativa do projeto, a vereadora Lourdes Maria Castro de Brito enfatiza que a proposta tem o objetivo de reforçar o compromisso da administração pública com os princípios da moralidade e da proteção à mulher, diante do aumento de casos de violência doméstica no país.

“A violência contra a mulher é um fenômeno estrutural que precisa ser combatido em todas as esferas, inclusive pela legislação municipal. O serviço público deve ser exemplo de respeito e integridade”, destacou a parlamentar.

O texto cita ainda que a proposta se apoia em precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou constitucional a criação de leis municipais com o mesmo teor. Em 2022, o STF julgou válida a Lei nº 5.849/2019 de Valinhos (SP), que também veda a nomeação de condenados pela Lei Maria da Penha, reconhecendo que a medida não invade competências do Poder Executivo, mas reforça princípios de moralidade administrativa previstos na Constituição Federal.

A vereadora argumenta que a medida segue o exemplo de cidades que já adotaram normas semelhantes e que o município de Auriflama deve assumir posição de destaque no combate à violência de gênero.

“Não se trata apenas de uma questão legal, mas de uma questão moral e social. O poder público não pode permitir que pessoas condenadas por violência contra a mulher ocupem cargos de confiança ou representação”, completou Lourdes.

Se aprovado, o projeto de lei será sancionado pela prefeita Katia Morita e passará a vigorar a partir de sua publicação oficial.

A sessão será realizada no Plenário da Câmara Municipal de Auriflama e aberta ao público, com transmissão pelas redes sociais da Casa de Leis.

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