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Família diz que sentimento é de revolta e afirma que suspeito do crime continua foragido
O irmão do empresário Geovani Svolkin da Silva, de 30 anos, assassinado a tiros durante uma briga generalizada em um bar no dia 26 de outubro, afirmou, em entrevista, que tenta esquecer a cena da confusão e que o sentimento predominante é de revolta. O caso ocorreu em São José do Rio Preto (SP).
O suspeito de efetuar os disparos é Keven Ígor Silveira Novaes, de 25 anos, apontado por testemunhas como responsável por atirar duas vezes contra o braço e o peito da vítima durante a discussão. Ele é considerado foragido, após a Justiça decretar sua prisão temporária. Segundo o irmão da vítima, Marcos Svolkin da Silva, a família vive um misto de dor e indignação, já que Keven fugiu após o crime e ainda não foi localizado até a última atualização desta reportagem.
A briga foi registrada por clientes que estavam no local.
“É revoltante, porque é um assassino que está solto”
Marcos relata que tudo aconteceu muito rápido.
"No dia, foi tudo muito rápido. A hora que eu fui ver, já estava do lado do meu irmão, tentando lutar pela vida dele e orando bastante. É revoltante, porque é um assassino que está solto. Que a Justiça seja feita pelo meu irmão", desabafa.
Um novo laudo do Instituto de Criminalística (IC), obtido pela reportagem na terça-feira (18), apontou que o empresário recebeu um dos tiros pelas costas. O resultado contradiz o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que indicava que os disparos tinham sido feitos de frente.
Segundo Marcos, o vídeo registrado por câmeras de segurança também mostra o tiro que atingiu o empresário pelas costas.
"O vídeo está bem explícito que ele toma um tiro pelas costas. Eu não estou entendendo ter um laudo errado, porque está bem na cara, o vídeo mostra tudo, ele já estava rendido. Muita covardia", afirmou.
Defesa do suspeito
Em nota enviada à reportagem nesta quarta-feira (19), os advogados Renato Marão e Carlos Nimer informaram que, independentemente do resultado da nova perícia, defendem que Keven agiu em legítima defesa dos pais.
A defesa foi divulgada na íntegra.
Luto duplicado na família
A mãe da vítima, Sandra Svolkin, funcionária pública estadual, relatou que o assassinato ocorreu apenas quatro meses após outro grande trauma: a morte do marido, vítima de câncer após 35 anos de casamento.
No dia da briga que terminou na morte de Geovani, Sandra comemorava o aniversário de 62 anos com a família.
"Nunca esperava perder o meu filho de uma forma agressiva, violenta e covarde, como aconteceu. Perder um filho é muito difícil, é uma parte de você que foi arrancada de forma brutal e covarde, então isso me dói muito", lamenta.