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Vítima operava equipamento de contenção de serragem quando estrutura explodiu, segundo o Corpo de Bombeiros
O funcionário que morreu após a explosão em uma fábrica de móveis na quarta-feira (3) em Mirassol, no interior de São Paulo, foi identificado como Adriano Tasuo Itamura, de 46 anos. Ele operava um aspirador de pó instalado em um silo de contenção de serragem no momento em que ocorreu a explosão.
De acordo com informações apuradas pela TV TEM, o corpo da vítima permanece no Instituto Médico Legal (IML) aguardando liberação para velório. Em nota, a empresa Gelius afirmou que o acidente foi uma fatalidade, lamentou a morte e declarou que está prestando assistência à família.
O tenente do Corpo de Bombeiros, André Luís Brito Teixeira, explicou que a explosão ocorreu durante a troca do filtro de ar que recebe o pó. Adriano foi arremessado pela força do impacto, sofreu múltiplas fraturas e não resistiu aos ferimentos.
“O ambiente que tem a suspensão de pó acaba se tornando uma atmosfera explosiva e, por algum motivo a ser esclarecido, houve uma entrada de ar e possivelmente havia uma fonte de calor lá dentro. O pó é um combustível seco e fino e causou a explosão”, detalhou o tenente.
Segundo os bombeiros, o equipamento é utilizado para melhorar a qualidade do ar na linha de produção. Após filtrado, o pó é destinado a outra empresa que realiza reciclagem e reaproveitamento.
Outros dois funcionários, uma mulher de 40 anos e um homem de 39, ficaram feridos por estilhaços de vidro. Eles foram socorridos e levados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Mirassol. Uma idosa que presenciou a explosão passou mal e também recebeu atendimento.
A corporação informou ainda que a empresa possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) válido até 4 de setembro de 2026, estando regular quanto às normas de segurança contra incêndio no momento do acidente.