Na madrugada deste sábado (11), a Polícia Militar prendeu três suspeitos de envolvimento no assassinato de um enfermeiro, em Santo Antônio do Aracanguá. O crime, motivado por uma suposta cobrança de dívida de drogas, chocou a comunidade pela brutalidade dos atos.

De acordo com o registro policial, a vítima foi agredida violentamente com socos e chutes, inclusive na cabeça, até desmaiar. Mesmo desacordado, o enfermeiro continuou a ser agredido por um dos suspeitos. Uma testemunha, que tentou sem sucesso intervir, relatou que os agressores só pararam os ataques após a vítima estar inconsciente. 

O enfermeiro foi socorrido e levado até a Santa Casa de Araçatuba, mas não resistiu aos ferimentos.

Prisão durante o sono

Após os relatos da testemunha, a Polícia Militar localizou os suspeitos em uma residência. Eles foram encontrados dormindo em quartos separados. 

Durante a abordagem, um dos homens negou inicialmente sua participação no crime, mas o outro confessou, afirmando que tentou separar a briga e relatando que o outro envolvido havia subtraído o celular e os óculos da vítima.

Uma busca em um dos quartos, o suspeito entregou o celular da vítima que estava escondido debaixo do colchão. Confrontado com a evidência, ele admitiu sua participação nas agressões. 

Os dois foram detidos e conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.

O terceiro suspeito

Na sequência, os policiais foram até a residência um outro suspeito de envolvimento, que preferiu permanecer em silêncio durante a abordagem. 

Ele foi algemado e levado para ao pronto-socorro antes de ser encaminhado à Delegacia. A utilização de algemas foi justificada pela polícia devido ao risco de fuga e para preservar a integridade física dos envolvidos.

Prisão ratificada

O delegado Dr. Igor ratificou a prisão em flagrante dos três suspeitos, que agora estão à disposição da Justiça. 

O caso segue sob investigação para apurar detalhes adicionais, mas os depoimentos e as evidências coletadas até o momento indicam a brutalidade do crime e a frieza dos envolvidos, que, após tirarem a vida do enfermeiro, seguiram para suas casas como se nada tivesse acontecido.