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Ação conjunta com a Polícia Civil é desdobramento da investigação sobre o furto suspeito de 63 armas; local abrigava munições, pólvora e equipamentos sem estrutura adequada
AURIFLAMA - A Polícia Federal e a Polícia Civil cumpriram, na tarde desta quarta-feira (23), três mandados de busca e apreensão em Auriflama. A operação, autorizada pela Justiça Estadual a partir de solicitação do Ministério Público, teve como principal alvo a residência de um empresário já investigado por suspeita de forjar o furto de dezenas de armas.
No local, os agentes encontraram 12 armas de fogo, milhares de munições intactas, maquinários e diversos insumos para recarga — entre eles, vários quilos de pólvora, material explosivo controlado pelo Exército. A operação é um desdobramento da investigação que prendeu, na semana passada, três pessoas por envolvimento no desaparecimento de 63 armas e cerca de 30 mil munições. O armamento, que pertencia a terceiros e aguardava regularização junto ao Exército, teria sido desviado de forma fraudulenta, segundo a polícia.
Mesmo preso preventivamente desde a última sexta-feira, o empresário ainda mantinha em casa 11 armas registradas como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) e uma de uso pessoal. A suspeita de um novo furto levou a PF a representar pela nova operação, com autorização judicial.
A perícia vai determinar se o investigado possuía autorização legal para armazenar o arsenal e os insumos explosivos. Segundo os agentes, o local não apresentava a estrutura de segurança exigida pela legislação.
Além dos crimes ligados ao comércio ilegal de armas, o empresário também é réu em um processo por posse de material de exploração sexual infantil. Em 2024, a Polícia Federal encontrou 33 arquivos com esse tipo de conteúdo em dispositivos apreendidos em sua casa e loja. Por essa razão, ele já respondia a um processo administrativo para cassação da posse de armas.
Todo o material apreendido foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Jales (SP), onde as investigações continuam. O empresário segue preso preventivamente, à disposição da Justiça.