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Levantamento do Procon-SP em parceria com o Dieese mostra que cesta básica na capital paulista encareceu 6% em 12 meses, acima do IPCA; café foi o vilão, com alta de 95,9%
DESTAQUE - A cesta básica do paulistano ficou 6% mais cara nos últimos 12 meses, superando a inflação oficial acumulada no período, medida pelo IPCA, que foi de 5,35%. Os dados são da Fundação Procon-SP, em parceria com o Dieese, e foram divulgados pela InfoMoney nesta segunda-feira (22).
O principal responsável pelo avanço foi o grupo Alimentação, que teve alta de 7,1% no intervalo de um ano. Entre os itens individuais, o café foi o que mais pesou no bolso do consumidor: o preço do cafezinho do dia a dia subiu 95,9%.
Além do café, outros produtos essenciais também tiveram aumento expressivo. A carne de segunda (sem osso) ficou 29,5% mais cara, enquanto a carne de primeira registrou alta de 28%.
No acumulado do primeiro semestre de 2025, a inflação da cesta básica é mais contida, de 0,3%, com destaque para as altas nos produtos de limpeza. Já os itens de higiene pessoal apresentaram queda média de 1,31%, e o grupo de alimentação variou 0,17% no período.
Apesar da pressão no ano, o levantamento aponta queda de 0,69% nos preços da cesta básica entre maio e junho. O preço médio passou de R$ 1.364,39 em maio para R$ 1.355,04 no fim de junho.
Entenda os dados:
Alta da cesta básica em 12 meses: +6%
Inflação (IPCA) no mesmo período: +5,35%
Café: +95,9%
Carne de segunda: +29,5%
Carne de primeira: +28%
Variação mensal (junho): -0,69%
Preço médio da cesta: R$ 1.355,04
Segundo especialistas ouvidos pela InfoMoney, o encarecimento do café está ligado a fatores climáticos e à alta dos custos de produção, o que também impactou o preço das carnes, pressionadas pela demanda e pela exportação. O consumidor sente no bolso o peso da inflação, especialmente nas compras do supermercado.