Enfermeira perde mais de R$ 36 mil após cair no golpe da falsa prova de vida do INSS na região

Auriflama - Terça-feira, 02 de Dezembro de 2025


Enfermeira perde mais de R$ 36 mil após cair no golpe da falsa prova de vida do INSS na região

Enfermeira perde R$ 36 mil após golpe da falsa prova de vida do INSS

Uma enfermeira de 68 anos perdeu R$ 36,2 mil após cair no golpe da falsa “prova de vida” do INSS em São José do Rio Preto, na última sexta feira, dia 28. Segundo o boletim de ocorrência, ela recebeu uma ligação de uma suposta atendente do instituto afirmando que seria necessário atualizar os dados da mãe, já falecida.

Durante a ligação, a vítima foi orientada a realizar a portabilidade da conta bancária da mãe para sua própria conta, sob a justificativa de que isso garantiria a continuidade do recebimento dos valores. Sem desconfiar, ela forneceu a senha da conta bancária.

Ao perceber sinais de fraude, ela interrompeu a operação, mas recebeu outra chamada em seguida, com novas instruções. Nesse momento, constatou que os golpistas já haviam acessado sua conta e efetuado empréstimos e pagamentos indevidos, acumulando um prejuízo superior a R$ 36 mil.

A ocorrência foi registrada como estelionato na Central de Flagrantes.

Como funciona o golpe da falsa prova de vida

Desde maio de 2025, relatos têm se multiplicado nas redes sociais sobre ligações em que criminosos se passam pelo INSS. Uma gravação fraudulenta afirma: “Você está no INSS. Você é um convocado dentre 4,3 milhões de aposentados para fazer a prova de vida. Digite 1 para prosseguir.”

A mensagem falsa ganhou força após a descoberta de um esquema bilionário de fraudes envolvendo descontos irregulares em benefícios, revelado pela Polícia Federal e pela CGU em abril de 2025.

INSS reforça: instituto não liga para convocar prova de vida

O INSS esclareceu que não realiza ligações telefônicas para convocar segurados. A prova de vida é obrigatória e ocorre conforme determina a Lei 8.212/1991, mas não é solicitada por telefone.

O órgão orienta que beneficiários nunca forneçam senhas, códigos ou dados pessoais durante ligações e que desliguem imediatamente caso recebam contatos suspeitos.

A Polícia Civil investiga o caso.


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